DESCRIÇÃO
É um elemento químico representado pelo símbolo Ti, é um metal de transição de brilho prateado mais leve e mais resistente do que o aço, e quase tão resistente à corrosão quanto a platina.
Os óxidos de titânio que apresentam interesse econômico são o rutilo, a ilmenita, o anatásio, o leucoxeno e a perovskita.
O titânio, face às suas propriedades de tenacidade, leveza, resistência à corrosão, opacidade, inércia química e oxicidade nula, elevado ponto de fusão, brancura, alto índice de refração e alta capacidade de dispersão, possui diversificado campo de utilização.
Dióxido de titânio é o composto mais comum desse elemento, que é um popular fotocatalisador e ingrediente na produção de tinta, vernizes e corantes, que são as aplicações mais comuns de concentrados provenientes dos minerais de titânio.
USOS E APLICAÇÕES
Industria Química: fabricação de tintas, vernizes, catalizadores, pigmentos, vidros e cerâmicas especiais.
Industria Aeroespacial e Naval: navios e veículos militares, naves espaciais e mísseis.
Metalurgia: titânio metálico e ligas de titânio com alumínio, cobre, níquel, vanádio, entre outros.
Papel e Celulose: fabricação de papel fotográfico e papeis para impressão, exceto jornal.
Medicina: O Titânio é amplamente usado em próteses ortopédicas, odontológicas e cardíacas.
MERCADO
O consumo das diversas formas de titânio vem crescendo nos últimos anos e seu uso é destinado principalmente à fabricação de tintas (pigmentos), esmaltes e vernizes, elementos de liga em siderurgia, produção de soldas e anodos, pisos e revestimentos. O Brasil é um importador líquido de titânio e seus compostos. Enquanto o valor total das importações brasileiras (FOB) de 2008 foi de US$ 379,96 milhões, o valor das exportações totalizou apenas US$ 40,07 milhões.
De acordo com Industry Research Co., o mercado para dióxido de titânio deverá crescer em uma taxa anual de 4% durante o período de 2019-2023.
Esse cenário também indica clara necessidade estratégica no desenvolvimento de alternativas para reduzir a dependência nacional da importação de óxido de titânio, desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de minérios locais, além da capacitação de recursos humanos no tema.
Segundo o DNPM, o consumo brasileiro das diversas formas de titânio, de acordo com a AMB/DNPM são distribuídos entre: fabricação de tintas, esmaltes e vernizes (57,9%), seguido pela siderurgia (27,9%), ferro-ligas (12,2%), produção de soldas e anodos para a galvanoplastia (1,4%) e por último pisos e revestimentos (0,6%).